O tempo passa, isso é uma realidade, mas sua ferocidade é mais marcante que sua rapidez. O que seria o tempo se não uma sucessão de acontecimentos relativos a cada ser humano?
As vezes me faço a mesma pergunta de Santo Agostinho: “O que é, efetivamente, o tempo?” Será o dia e a noite? Mas essas são só as nossa subdivisões - “nem sempre quando é dia está claro nem sempre é noite e está escuro”- não há certa divisão a não ser a do relógio criada pelo próprio homem. Este ao não saber definir decidiu se guiar, e acreditar assim que possui o controle de um muitas vezes inimigo que nem ao menos sabe quem é.
Dividimos o tempo, na verdade dividimos a vida em etapas, que esperamos concluir em séries de 60 segundos ou de 24 horas assim como os preguiçosos em seus exercícios físicos: uma etapa de cada vez. E para aqueles que carregam a vida como se carrega um fardo, essa é uma maneira de torná-la quase INDOLOR...
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