Talvez eu nem mesmo tenha filhos, mas se os tiver guardo coisas que marcaram minha infância pra que eles possam ver. Sem muita presunção de querer provar como “as coisas no meu tempo eram melhores”, meus avós também dizem a mesma coisa e no fim esse sempre será o comentário que vai acompanhar as histórias alegres de infância de qualquer adulto. Como hoje é dia das crianças, estava lembrando desse meu hábito. Todas as coisas que seguem na lista abaixo tem uma história comigo, não pretendo contá-las por inteiro mas todas elas arrancaram sorrisos de mim e considero incríveis até hoje. O engraçado é que hoje eu olho as coisas, julgo elas como boas ou ruins mas naquela época nenhum conceito de qualidade era levado em consideração ainda assim tudo isso contribuiu pra o que me tornei. Não descrevi nem a metade de todas as coisas que se dividem entre um porta cd, uma gaveta e uma caixinha cheia de quinquilharias que to guardando para fazer minha herança...
Assisto isso desde que me entendo por gente. É na minha opinião um dos melhores programas da televisão. Chaves me lembra Diógenes em seu Barril. Há algo de muito interessante naquela vila, o modo como todo mundo é simples o modo como a vida ali é simples.
É um dos melhores filmes que já assisti. tem uma história de aventura: a menina que se perde num mundo de sonhos passa por apuros enfrenta seu mesos e faz vários amigos.
3. A árvore que dava dinheiro
Um livro de Domingos Pellegrini que ganhei aos 10 anos, na escola onde estudava, desde então já o li várias vezes. Conta a história de uma cidade pobre do interior, chamada Felicidade, transformada pela descoberta de uma árvore que tem como fruto o dinheiro.
Tenho ele desde os dois anos e considero meu amuleto da sorte (coisa mais besta essa de acreditar em sorte proveniente da companhia de um chaveiro).
Um dos melhores animes, um dos melhores mangás... Eu lembro que os primeiros episódios onde Goku era um menininho Bulma uma adolescente High-Tech e por assim vai... Lembra a melhor época da minha vida.
6. Tangram
Quando comecei a brincar com ele devia ter uns oito anos, hoje em dia a única imagem que lembro é a dessa raposa na foto. É um brinquedo tão simples e dizem que dá pra fazer mais 2000 formas diferentes.
7. Tonati no Totoro
Me identifico com a Mei e a Satsuki. O filme mais fofo que já vi, uma história sutil sem expressar muitos dramas mas depois de grande ela já conseguiu arrancar algumas lágrimas de mim.
Passava sempre na Sessão da Tarde, lembro de já ter ter sonhado algumas vezes com o dragão voador o Falco. Nunca li o livro que originou esse filme nem assisti aos demais talvez um dia eu faça isso.
9. Ludo
Não é o melhor jogo do mundo mas foi o que mais joguei. Acho que é de origem indiana e o objetivo é simplesmente chegar primeiro na torre.
Aos 9 anos de idade era meu anime preferido. Quando eu comprei esse poster comecei a fazer uma das coisas que mais gostava: desenhar. Houve uma época em que eu lembrava o traço da Sakura e conseguia desenhar em várias posições sem olhar.
...
O livro "A árvore que dava dinheiro" também me marcou muito! Eu adorava reler esse livro. Pena que na minha escola ele não foi distribuído, ficou somente fazendo parte do acervo da sala de leitura. Onde será que consigo encontrá-lo?
ResponderExcluirAbraço!
Oi Jaci quanto tempo... Vc visita meu blog \o/
ResponderExcluirSe não me engano já vi esse livro na Saraiva, e era bem barato por sinal, mas faz um bom tempo já.
[]'s
Oi, Bianca...
ResponderExcluirA infância sempre fertiliza nossas imaginações de adultos.
Desses elementos de infância listados por vc, é comum a mim o ludo e Chaves. O desenho que eu não perdia era Cavaleiros do Zodíaco e o programa TV Colosso.
Falando de criança, gostaria de que vc desse uma olhada nesses pequenos textos sobre elas, lá no meu blog, Le-Tranças: http://letrancas.blogspot.com/2011/05/coisas-de-crianca.html
Abraço!
Bi,
ResponderExcluirOlha, demorei pra te ler, eu sei.
Qem perdeu fui eu! Tô amanhdo teu jeito de escrever!
Tb lembro do Diógenes ao ver o Chaves, a escola dos Cínicos pregava mesmo o desapego.
Dentre essas coisas, várias tem aqui em casa, como presentes que fui dando ao GUI: tangran, ludo, o filme A viagem de Chiriho.
Minha infância não teve "cultura assim". O mais próximo que cheguei foi ler gibis e depois dos 10 anos frequentar a Biblioteca Monteiro Lobato.
Adorei a tua herança!